Uma juíza foi assassinada na frente das filhas nesta
quinta-feira, dia 24/12, véspera de Natal, no Rio de Janeiro.
A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi morta a facadas na frente das três
filhas no início da noite.
De acordo com a Polícia, o autor do crime é o ex-marido da
vítima, que foi preso e levado para a Delegacia de Homicídios.
Segundo a Polícia carioca, em setembro, Viviane fez um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido. Na época, a juíza chegou a ter escolta, mas pediu para retirá-la depois.
Vítima atendeu pedido da filha e “dispensou” escolta
Um pedido feito por uma das três filhas da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, que foi morta pelo ex-marido nesta véspera de Natal, influenciou a magistrada a dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A menina alegava para mãe que o pai não “era bandido”.Viviane, que já havia sido ameaçada e agredida pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, com quem fora casada de 2009 a 2020, comunicou a Comissão de Segurança TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguranças, que não queria mais ser acompanhada por eles, atendendo ao desejo da criança.
Ela morreu no local e ele foi preso em flagrante e levado
para a Divisão de Homicídios (DH). As filhas pequenas — gêmeas de 9 anos e uma
de 12 — presenciaram a cena. Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível
escutar os gritos das meninas clamando para que o homem parasse de golpear a
mãe delas.
Em comunicado, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) “lamentou profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)”. // G1-Extra.
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