Uma mãe da cidade de Vitória da Conquista está há mais de um
mês tentando enterrar o filho de 19 anos, que foi morto a tiros, mas não
consegue porque não tem como adquirir o caixão.
"Pago aluguel, água, luz.
Ajudo meu marido nas despesas, porque não temos um salário mínimo para
sobreviver. E é um momento muito difícil, porque um caixão está em torno de R$
1,2 mil, R$ 1,3 mil, e eu não tenho esse salário todo, para pagar esse
caixão", diz a diarista Edna Evangelista.
Ela já conseguiu a liberação
para o sepultamento do filho em um cemitério local, mas depende do auxílio funeral,
benefício oferecido pela prefeitura para famílias de baixa renda.
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