Em depoimento na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do
Interior, Maria Aparecida Silva Jardim, 34 anos, confessou ter criado a
história do falso rapto.
Após exames
realizados na Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI), os médicos descobriram
que Maria não estava grávida, como contou à polícia na última terça-feira, ao
chegar na delegacia com um falso sangramento.
A mulher disse ao delegado plantonista, Júlio César Telles, que tinha
acabado de dar à luz e o bebê havia sido raptado por uma mulher desconhecida a
quem teria pedido ajuda para chegar até a maternidade. Nesta quarta-feira,
Maria confessou ter inventado toda a história para encobrir um aborto.
No entanto, messes
após o aborto, Maria acabou reatando com o ex-companheiro e decidiu manter a
falsa gestação até os 9 meses, com medo que ele voltasse a terminar o
relacionamento.
No dia do falso rapto,
Maria pediu carona a uma mulher que dirigia um carro de passeio na cor prata e
que, lhe deixasse na ladeira do cemitério. Segundo a delegada Valéria Fonseca
da 8ª COORPIN, Maria que aparentou não estar bem psicologicamente, foi liberada
e aguardará pela conclusão do inquérito em liberdade. *Voz da Bahia
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