A Polícia Federal concluiu que não houve edição na gravação
da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer no
dia 7 de março no Palácio do Jaburu, segundo a Folha apurou.
A perícia foi
finalizada nesta sexta (23) pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística). A
análise dos peritos identificou mais de 180 interrupções "naturais"
no áudio, de acordo com a apuração da reportagem.
A perícia indica que o
equipamento utilizado pelo empresário da JBS, que fez um acordo de delação premiada
com a Procuradoria-Geral da República, possui um dispositivo que pausa
automaticamente a gravação em momentos de silêncio e a retoma quando identifica
som.
Perícias feitas anteriormente, como a contratada pela defesa de
Temer, a cargo do perito Ricardo Molina, não haviam tido acesso ao aparelho,
que guardava o arquivo original.
A perícia também conseguiu transcrever alguns
trechos antes considerados inaudíveis em transcrições feitas pela imprensa e
pela própria PF. O relatório e o laudo pericial devem ser entregues ao STF
(Supremo Tribunal Federal) apenas na segunda-feira (26). *Com informações da
FOLHA
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