As contas de energia do país devem vir mais caras a partir
de setembro, com cobrança extra de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) em
função da bandeira amarela.
A medida é decorrente da falta de chuvas e de uma
queda menor no consumo de energia, e pode voltar após cinco meses de nível
verde nas contas de luz - quando não há taxa extra.
De acordo com O Globo, três
fatores apontam para a retomada da bandeira amarela em setembro: os meses de
setembro e outubro são mais secos, os reservatórios das hidrelétricas atingem
nível menor, logo, será exigido mais das térmicas - se houver custo superior a
R$ 211 por MWh, há indicação para bandeira amarela -; aumento do consumo
projetado para o ano;
e a situação dos reservatórios nos sistemas Norte e
Nordeste, já que as condições dos rios São Francisco e Tucuruí estão críticas.
"A bandeira amarela agora faz sentido. É normal que se tenha bandeiras
amarelas todos os anos nos meses mais secos", disse uma autoridade ligada
ao tema. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que só se
manifestará sobre a bandeira de setembro na data oficial para liberação, 26 de
agosto.
Informações: Giro em Ipiaú
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