A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de
D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um
grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País.
As lutas no
Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um
papel chave na consolidação da Independência do Brasil. Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses
estavam instalados na região há mais de 200 anos.
Portugal era, na época, uma
das maiores potências mundiais. O processo de independência do país iniciou-se com os
movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e
Bahia.
Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas
retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando
português centralizado em Salvador. Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do
brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara
Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então,
iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram
Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.
As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os
brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente,
do coronel José Joaquim de Lima e Silva. O exército brasileiro conquistou
gradativamente o controle das cidades do Recôncavo. A batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador.
Em Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.
O entendimento histórico é que, caso os portugueses
vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do Sudeste do País.
Nesse sentido, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do
Brasil. Com informações site Bahia Turismo.
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