Com o desaquecimento do mercado de trabalho e o crédito mais
restrito, as vendas do comércio varejista restrito–que não inclui o setor
automotivo– do país recuaram 0,8% nos três primeiros meses de 2015 comparados
com o mesmo período de 2014.
Foi o pior resultado para um trimestre desde o
terceiro trimestre de 2003 (-4,4%), quando o país ainda sentia os efeitos da
incerteza do primeiro governo Lula.
A queda foi puxada pela atividade de
supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (leia mais
abaixo). Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (14).
A expectativa
era de que as vendas recuassem 0,35% na comparação mensal, segundo 26 projeções
ouvidas em pesquisa da agência de notícias Reuters. Na comparação de março com
o mesmo mês do ano passado, no entanto, as vendas avançaram 0,4%.
Neste caso,
os dados foram influenciados pelo número de dias úteis, já que o carnaval de
2014 ocorreu no mês de março, prejudicando as vendas do setor naquele ano.
Quando considerados os últimos 12 meses, a variação foi positiva em 1%.
O
varejo tinha apresentado alta de 0,3% na passagem de dezembro para janeiro
deste ano. Já de janeiro para fevereiro o setor registrou leve queda de 0,1%.
Informações: Folha
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