Às vésperas das manifestações que prometem levar milhares às
ruas do país para protestar contra o governo e pedir o impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT), a petista já tem dois pedidos de impeachment
abertos contra ela.
Um vindo da sociedade civil, assinado por Walter Marcelo
dos Santos, e outro do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), apresentado na
quarta-feira. Outros 17 pedidos já foram apresentados contra ela desde que
assumiu o cargo, em 2011. Todos foram arquivados.
O número total é maior que o
registrado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que ficou no poder
de 1995 a 2002, e teve registrados contra ele 17 pedidos. Mas a petista está ainda
bem atrás do seu antecessor,
“A história recente da democracia
brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos governos militares e
mantida pelo livre exercício político dos representantes eleitos do povo,
registra a destituição de um mandatário do poder Executivo por crime de
responsabilidade”.
Na sequência, ele disse que o caso Collor tinha menor
gravidade que a atual situação de Dilma Rousseff, acusando-a de “evidente
estelionato eleitoral e recorrentes atos de improbidade administrativa”.
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