Nunca nenhum país apostou tão alto na realização de uma Copa
do Mundo como o Brasil. O governo petista de Lula conseguiu com a política do
pão e circo levar o povo brasileiro a ficar refém com os diversos tipos de
bolsas que foram implementadas e para consolidar esta política jogaram todas as
fichas no grande circo que é o futebol, porém, o tiro saiu pela culatra e o
Brasil nunca passou tanto vexame numa Copa. A maior derrota que o Brasil já
teve ao longo do tempo foi um 4x0 para o Uruguai em 1917 numa disputa do
Pan-americano.
O resultado da Copa vai influenciar?
Antes da Copa o humor do povo brasileiro era um, mas,
durante o Mundial, o humor melhorou muito, porém, depois da eliminação
humilhante e até a derrota de 3x0 para a Holanda veio consolidar a ineficiência
do time brasileiro que apostou alto na genialidade de um único craque que
prematuramente foi eliminado e o time ficou órfão.Certamente que depois desse fracasso o humor será outro, na cerimonia de entrega da taça, toda vez que a imagem da presidenta Dilma aparecia no telão era vaiada pelo Brasil afora. Portanto, vamos aguardar o resultado da próxima pesquisa, mas, provavelmente, a presidenta sofrerá um abalo. O resultado da eleição vai depender mesmo é do desempenho da economia.
Agora vêm as campanhas eleitorais
Com a grande frustração do povo brasileiro, como será que os
políticos serão recebidos pelo eleitor agora? Esta é a grande questão.
Certamente que o descrédito será maior ainda e o político vai ter que fazer um
grande esforço para convencer o eleitor a ir às urnas votar e ninguém sabe ao
certo pra onde vai estourar a boiada humana, mesmo porque o povo já estava
enojado da política e dos políticos. Nas diversas cidades em que foi gerada
grande esperança com a eleição do novo gestor está havendo uma grande
frustração e está difícil o diálogo com o eleitor cada vez mais cético.
O fechamento da Azaléia é esperado
A implantação da Azaléia na região Sudoeste da Bahia com
sede em Itapetinga e filiais nas diversas cidades veio ajudar a região, gerando
cerca de 20 mil empregos, mas, hoje, o número está reduzido a 6 mil. Isso tem
gerado um grave problema social em todas as cidades do entorno de Itapetinga e
os prefeitos estão sendo cobrados pela geração de novos empregos.
Provavelmente, não é trazer novas indústrias a solução, mas a busca de
alternativas através de outros meios, como, por exemplo, a diversificação da
economia no campo através da quebra da monocultura, como é o caso da pecuária
extensiva, e levar o homem de volta ao campo.
Projetos de desenvolvimento sustentável
Nas mais diversas cidades brasileiras que conseguiram
alavancar sua economia isso se deu realizando projetos de desenvolvimento
sustentável, aproveitando as potencialidades de cada região. Na Bahia existem
duas regiões que buscaram alternativas diversificando a produção no campo, com
isso, se transformaram em regiões de alto desenvolvimento: o Extremo Sul da
Bahia e o Sudoeste. Entretanto, é preciso um maior investimento por parte do
governo em infraestrutura, criando condições adequadas para um desenvolvimento
sustentável. No caso do Extremo Sul é preciso investir em estradas, aeroportos
e até mesmo portos para facilitar no escoamento da produção, além da melhoria
dos serviços essenciais.
A implementação das campanhas modernas
A campanha eleitoral tradicional vai perder força cada vez
mais nas cidades de médio porte e até mesmo nas menores. Isso porque o nível de
exigência do povo brasileiro mudou. Hoje, o povo quer melhor qualidade de vida,
com mais saúde, mais educação e mais segurança. Desta forma, as campanhas
deverão ser repensadas e a compra do voto estará cada vez mais diminuindo,
mesmo porque já é proibido por lei e aquele que continuar insistindo poderá ser
penalizado, como já tem acontecido. Porém, 30 % do eleitor ainda vendem o voto.
Todavia, a política cada vez mais vai usar as ferramentas do marketing
eleitoral para conquistar o voto consciente.
Foco no Poder
Por Dilvan Coelho
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