O auxiliar de serviços Caio Silva de Souza, de 23 anos,
suspeito de acender e soltar o rojão que matou um cinegrafista da TV
Bandeirantes em um protesto no Rio na semana passada, foi preso na madrugada
desta quarta-feira (12) na Bahia.
Segundo a polícia, o suspeito, foragido desde
que a Justiça expediu seu mandado de prisão temporária, foi cercado e
encontrado em uma pousada chamada Gonçalves, perto da rodoviária de Feira de
Santana, por volta das 2h. Ele não ofereceu resistência.
Caio será encaminhado
para o Rio de Janeiro ainda nesta quarta-feira, de onde será levado para a
Cidade da Polícia, no Jacarezinho, no subúrbio da cidade. A prisão foi efetuada
pelo delegado que investiga o caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, da
Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Ele estava acompanhado do advogado de Caio,
Jonas Tadeu, que também defende outro rapaz envolvido no caso, Fábio Raposo,
que está preso no Rio. Na quinta-feira (6), o cinegrafista da TV Bandeirantes
Santiago Ilídio Andrade gravava imagens de uma manifestação contra o aumento
das passagens de ônibus no Centro do Rio, quando foi atingido na cabeça pelo
rojão.
Ele teve morte cerebral na segunda (10), depois de passar quatro dias em
coma no Hospital Souza Aguiar. De acordo com a polícia, é Caio Souza quem
aparece nas imagens registradas por fotógrafos e cinegrafistas usando calça
jeans e camisa cinza suada. Segundo o delegado, Caio seguiria para Ipu no
Ceará, onde moram os avós paternos.
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