Durante toda a semana, travou-se uma enorme discussão na
imprensa local a respeito da informação oriunda do Sindicato de Verdade, dando
conta de uma provável demissão em massa na Azaleia, especulando-se, inclusive,
que a fábrica estaria prestes a encerrar as suas atividades em Itapetinga.
O desmentido da Azaléia não tardou a chegar, através do
gerente Lauro Saldanha, que garantiu a permanência da fábrica na região e que
não haverá demissões.
Entretanto, uma outra informação a respeito do corte do
transporte de funcionários que residem em outros municípios não foi descartada
pela empresa, o que poderá criar uma situação extremamente desumana, forçando
os trabalhadores que residem em outras cidades da região a se virarem, ou
pedirem para sair.
Quem quiser continuar trabalhando da fábrica, terá que
rebolar para chegar ao trabalho ou se mudar para Itapetinga.
Na prática, a Azaléia está dando, de forma indireta, um
tremendo pé no traseiro dos operários de Itororó, Itambé e outras cidades, que
são conduzidos diariamente pela empresa de ônibus Transnacional, cujos
motoristas já estão de aviso-prévio.
Estima-se que cerca de 2 mil
funcionários de cidades vizinhas estejam nesta verdadeira sinuca. Informações: David Ferraz.
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