A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/11) a
Operação Contragolpe, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa
que teria planejado um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse do então
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o Poder Judiciário,
no caso o Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação mira os “kids pretos”, que seriam militares da
ativa e da reserva. Além deles, um policial federal foi preso. Segundo a PF,
havia um planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, para
matar Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo.
A operação, autorizada por Moraes, cumpriu cinco mandados de
prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares
diversas da prisão.
Um dos alvos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi
secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair
Bolsonaro e hoje é assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro
da Saúde de Bolsonaro.
“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE)”, diz a PF. *Com informações do Metrópoles
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