O Verão nem chegou ainda, mas o calor se antecipou e já fez
elevar a temperatura dos termômetros em Salvador até os 34 graus. A suadeira
pede ventilador, ar-condicionado, tudo que possa aliviar a sensação que faz
parecer que você vai derreter a qualquer momento.
E, se você vem sofrendo com a conta de luz nas alturas, eis
uma boa notícia: a bandeira tarifária para o mês de novembro será amarela em
razão da melhora das condições de geração de energia no país.
Em outubro, a bandeira foi vermelha, patamar 2, mas com o
aumento do volume de chuvas e a consequente redução do preço para gerar
energia, foi possível acionar a bandeira amarela para novembro.
Dessa forma, a cobrança passa dos R$ 7,877 cobrados na
bandeira vermelha, patamar 2, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para
R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. A medida vale para todos os consumidores de
energia conectados ao Sistema Interligado Nacional.
Apesar da melhora das condições de geração da energia no
país, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os
próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de
geração termelétrica complementar para atender os consumidores.
Diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa destacou que "o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia".
A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024,
quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira
verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha, patamar 2, em
outubro.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
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