A taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023, e a Bahia foi o estado que registrou o maior índice de desocupação.
Essas informações constam da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta
quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os números da Pesquisa, a taxa de desocupação
na Bahia no primeiro trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022
ficou em 14,4%. Em segundo lugar ficou Pernambuco (14,1%), seguido por Amapá
(12,2%), Rio Grande do Norte (12,1%) e Distrito Federal (12%). A taxa média
brasileira ficou em 8,8%.
Segundo o IBGE, a taxa de informalidade para o Brasil foi de
39,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (59,6%), Amazonas
(57,2%), Maranhão (56,5%), com a Bahia aparecendo no quarto lugar (53,7%).
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada
são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem
carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho
assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem
registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
Em relação ao rendimento médio real mensal da população, o IBGE estimado que em relação ao trimestre anterior, o valor atual de R$ 2.880 pouco subiu em nível nacional, mas no Nordeste, houve uma alta significativa.
Em relação ao 4º trimestre de 2022, a região Nordeste (rendimento médio real mensal de R$ 1.979) foi a única do país com alta estatisticamente significativa, enquanto as demais permaneceram estáveis.
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