Em um novo surto de contaminação de Covid-19, a cidade de
Manaus, no Amazonas, atingiu o pico máximo de atendimento de pacientes e já
está sem oxigênio, necessário para casos mais graves da doença.
Relatos de dramas vividos por pacientes e de mortes por asfixia
tem sido enviados ao pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia. Segundo
informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, há a informação de uma ala
inteira de pacientes com Covid-19 teria morrido em um hospital, pela falta de
oxigênio.
"Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em
instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto
atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque", afirma ele. Os
pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais
permanentes", lamenta.
Os pacientes mais graves e em condições de transferência
estão sendo movidos para o Piauí, segundo o reitor da UFAM (Universidade
Federal do Amazonas), Sylvio Puga, que administra o Hospital Universitário
Getúlio Vargas (HUGV).
Ele explica que desde a manhã desta quinta-feira (14), os pacientes estão sendo atendidos por meio de ventilação mecânica, que são equipamentos que precisam da ajuda de outra pessoa para funcionar, diferente dos respiradores.
Segundo Puga, os funcionários do hospital trabalham para
evitar mais mortes.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, passou três dias em Manaus para verificar o caos na saúde da cidade e prometeu aumentar o número de leitos justamente do HUGV. *BNews
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