A 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié) deflagrou, no início da manhã desta quarta-feira (25), a operação ‘Tempestade no Deserto’ identificou e transferiu para um presídio de segurança máxima, um dos gerentes do tráfico do município de Jequié.
O criminoso havia sido preso no mês de setembro, na capital baiana. Segundo contou o titular da 9ª Coorpin, delegado Cristiano Mangueira, ações de inteligência constataram que ele ordenava, de dentro do presídio, a realização de homicídios e tráfico de drogas.
“Assim que
identificamos que o nosso alvo principal agia de dentro do presídio, iniciamos
o cumprimento dos mandados de busca em 14 celas do Conjunto Penal de Jequié e o
transferimos para um presídio de segurança máxima”, contou.
O delegado ainda informou que, durante as revistas,
celulares utilizados para a comunicação com outros criminosos foram
apreendidos. “Continuamos o nosso trabalho de investigação para localizar
outros comparsas dele”, disse.
Equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Central, 19ª Batalhão da Polícia Militar (BPM/Jequié) e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) integraram a ação.
Ainda na quarta-feira, as equipes desarticularam uma casa
que servia como esconderijo e depósito de drogas, durante a operação ‘Na toca
do Lobo’, deflagrada pela 9ª Coorpin e pela divisão de homicídios da Delegacia
Territorial (DT) de Jequié.
As investigações apontavam o possível esconderijo no bairro
Joaquim Romão, naquele município. Os policiais identificaram a casa e durante o
cumprimento de busca foi encontrado uma carabina Roni com mira acoplada e uma
pistola Glock G17, calibres 9mm, 43 munições de mesmo calibre, 12 rádios
comunicadores, 10 quilos de maconha, três quilos de crack e 100 gramas de
cocaína, além de duas balanças, pinos vazios para embalar os entorpecentes,
anotações do tráfico de drogas e R$ 423,50.
“Na casa ainda encontramos um adolescente que fazia parte da organização criminosa. Encaminhamos ele para a 1ª DT e solicitamos o internamento ao Ministério Público”, concluiu Mangueira. (Varela)
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