segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Antes de autorizar morte, Flordelis botou arsênico na comida do marido

Para os investigadores da morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, não resta dúvida de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) arquitetou todo crime. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público (MPRJ), a pastora começou a traçar o plano em maio de 2018.

A investigação aponta que tudo começou com um envenenamento em doses por arsênico de forma gradual. A vítima chegou a ser encaminhada para um hospital diversas vezes com com diarreia, vômitos e sudorese. Em junho do ano passado, Anderson foi morto na porta de casa com mais de 30 tiros.

"Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime (...) ", afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva.

Em crise no casamento, motivada sobretudo por questões financeiras, já que Anderson controlava o dinheiro da família, a deputada, segundo uma das interceptações da investigação, teria dito que não poderia se separar.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o quê? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, afirmou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. *BNews

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