Para os investigadores da morte do pastor Anderson do Carmo
de Souza, não resta dúvida de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ)
arquitetou todo crime. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério
Público (MPRJ), a pastora começou a traçar o plano em maio de 2018.
A investigação aponta que tudo começou com um envenenamento
em doses por arsênico de forma gradual. A vítima chegou a ser encaminhada para
um hospital diversas vezes com com diarreia, vômitos e sudorese. Em junho do
ano passado, Anderson foi morto na porta de casa com mais de 30 tiros.
"Flordelis, além de arquitetar todo esse plano,
financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou
sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor
dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime (...)
", afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva.
Em crise no casamento, motivada sobretudo por questões financeiras, já que Anderson controlava o dinheiro da família, a deputada, segundo uma das interceptações da investigação, teria dito que não poderia se separar.
“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o quê? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, afirmou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. *BNews
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