O mutirão carcerário realizado pelo Tribunal de Justiça da
Bahia (Tj-BA), entre 23 de janeiro e 20 de abril deste ano, foi finalizado com,
ao todo, 1.385 prisões provisórias revogadas em todo o estado.
Os presos
provisórios são aqueles que ainda aguardam julgamento. O balanço da ação foi divulgado
pelo órgão nesta segunda-feira (29). A iniciativa é do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), devido à crise do sistema penitenciário brasileiro.
Do total de
presos liberados, 657 terão de cumprir medidas cautelares, quando o preso é
posto em liberdade mediante uma série de obrigações. Outras 220 prisões foram
revogadas sem essas condições.
O inverso aconteceu
em outras sete situações, quando a impronúncia (decisão do juiz determinando
que o réu não vá a júri) foi decretada. A ação, de acordo com o TJ-BA, envolveu
211 magistrados. Apesar de não integrar o objeto do mutirão carcerário, que se
limitava a presos provisórios, os juízes analisaram processos da execução
penal, ou seja, de condenados que estão cumprindo pena.
O livramento
condicional foi concedido em 70 processos; progressão para regime aberto em 358
processos; progressão para semiaberto em 182 processos; sentença extintiva em
391 processos e sentença de indulto em outros 32 processos.
O mutirão foi
realizado sob a coordenação do Grupo de Monitoramento e de Fiscalização do
Sistema Carcerário (GMF), com colaboração das assessorias especiais da Presidência,
das corregedorias Geral da Justiça e das Comarcas do Interior, além do suporte
da Diretora de 1º Grau. O TJ-BA disse que os dados foram compilados e,
inicialmente, enviados para o CNJ. (G1)
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