O estado da Bahia registrou um saldo positivo na geração de
empregos no mês de abril. Foram gerados 7.192 postos de trabalho com carteira
assinada.
O número é da pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos
e Sociais da Bahia. Os empregos gerados são calculados a partir da diferença
entre o total de 47.143 contratações e os 39.951 desligamentos.
Este resultado
representa uma forte recuperação na geração de empregos no estado, já que no
ano passado o saldo foi negativo com recuo de 3022 postos de trabalho, no mesmo
período, e em março deste ano, a redução foi de - 2.920 postos. É o primeiro
saldo positivo depois de 24 meses negativos.
Setorialmente, em abril, cinco segmentos contabilizaram
saldos positivos: Agropecuária (+3.749 postos), Serviços (+2.330 postos),
Indústria de Transformação (+1.139 postos), Administração Pública (+472 postos)
e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+159 postos). Por outro lado, três
setores desligaram trabalhadores celetistas: Construção Civil (-503 postos),
Extrativa Mineral (-101 postos) e Comércio (-53 postos).
No acumulado dos últimos quatro meses, cinco setores de
atividade registraram saldos positivos, destes, o maior saldo foi o de
Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (+5.059 postos), Administração Pública
(+2.514 postos), Indústria de Transformação (+2.199 postos), Serviços
Industriais de Utilidade Pública (+1.554 postos) e Serviços (+171 postos). Em
contrapartida, Comércio (-4.863 postos), Construção Civil (-4.257 postos) e
Extrativa Mineral (-222 postos) apresentaram saldos negativos.
Brasil
Em relação à geração de empregos, a Bahia (+7.192 postos)
ocupou a primeira posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados
nordestinos e a terceira posição no Brasil em abril de 2017.
Na Região Nordeste, além da Bahia (+7.192 postos), o Piauí
(+225 postos) apresentou resultado positivo. Entre os sete estados com saldos
negativos, o pior desempenho foi o de Alagoas (-4.008 postos), seguido por
Pernambuco (-1.169 postos), Maranhão (-1.159 postos), Rio Grande do Norte (-921
postos), Ceará (-675 postos), Paraíba (-532 postos) e Sergipe (-72 postos).
Análise anual
No acumulado dos últimos quatro meses, a Bahia apresentou um
saldo de emprego da ordem de +2.155 postos de trabalho, isso levando em conta a
série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este
resultado fez com que a Bahia ocupasse a nona posição no país e o primeiro
lugar no Nordeste no que diz respeito à geração de empregos. Todos os outros
estados nordestinos encerraram postos celetistas de janeiro a abril de 2017. Na
derradeira posição está Pernambuco (-34.543 postos), seguido por Alagoas
(-32.489 postos), Ceará (-12.170 postos), Paraíba (-9.873 postos), Maranhão
(-7.243 postos), Sergipe (-6.576 postos), Rio Grande do Norte (-5.502 postos) e
Piauí (-756 postos).
Municípios
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes que
tiveram os maiores saldos de empregos, em abril de 2017, ressaltam-se Itamaraju
(+1.305 postos), Eunápolis (+1.087 postos) e Salvador (+713 postos). Em
contrapartida, Simões Filho (-324 postos), Guanambi (-113 postos) e Ipirá (-108
postos) fecharam posições de trabalho formal na Bahia.
“Sendo mais preciso, destacamos o cultivo de café e o
cultivo de uva na agricultura e o setor de fabricação de álcool na indústria
como principais motivadores da geração de emprego em abril. No entanto, o setor
de serviços também foi significativamente positivo, com a geração de emprego
distribuída entre muitos de seus subsetores”, afirmou Castro.
RMS e Interior
Com a análise dos dados referentes aos saldos de empregos
distribuídos no estado, em abril de 2017, constata-se que o resultado do
emprego foi positivo na RMS e no interior. De forma mais precisa, na Região
Metropolitana de Salvador foram criados 1.098 postos de trabalho e no interior,
6.094 posições celetistas.
Quanto ao saldo de emprego de janeiro a abril de 2017,
enfatiza-se que somente a RMS (-6.530 postos) encerrou postos de trabalho com
carteira assinada. A criação de postos ocorreu no interior (8.685 postos). *Correio
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