A presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer foram
empossados na tarde desta quinta-feira (1) em Brasília. Às 15h31, o presidente
do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), deu posse a ambos
para um novo mandato, de 2015 a 2018.
Em 26 de outubro, no segundo turno, Dilma obteve a
reeleição com 54,5 milhões de votos (51,64%) contra 51 milhões do adversário
Aécio Neves, do PSDB (48,36%).
A cerimônia oficial de posse começou às 14h59,
quando Dilma embarcou no Rolls Royce presidencial posicionado em frente à
Catedral de Brasília para um desfile em carro aberto até o prédio do
Legislativo. Ao lado da filha Paula, Dilma acenou, durante o trajeto, para as
pessoas que se concentravam nas laterais da Esplanada dos Ministérios.
Às 15h08, Dilma foi recebida na rampa do Congresso pelos
presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do vice-presidente da República, Michel
Temer. Perfilados lado a lado, os quatro caminharam pelo tapete vermelho
estendido na rampa até a entrada do edifício.
Ao ingressar no plenário da Câmara, a presidente reeleita
recebeu, durante o trajeto até a Mesa Diretora, o cumprimento de ministros e
parlamentares que a aguardavam para a solenidade de posse. Entre as autoridades
presentes no local, estavam o presidente do Uruguai, Jose Mujica, e da
Venezuela, Nicolas Maduro.
O chefe de Estado uruguaio foi tietado por
parte dos convidados, que pediram para tirar fotografias ao lado dele. Depois de ouvir a execução do Hino Nacional, o presidente do
Congresso pediu aos presentes que se colocassem de pé para que Dilma e Temer
fizessem a leitura do compromisso constitucional, no qual disseram prometer
cumprir a Constituição.
Após a leitura, Dilma e Temer assinaram o termo de posse, e
a presidente reeleita discursou ao longo de 42 minutos. No pronunciamento
a petista defendeu um ajuste das contas públicas como necessidade para a
retomada do crescimento econômico e afirmou que a educação será "a
prioridade das prioridades" para o segundo mandato.
Além disso, ela
anunciou o lema do novo governo: "Brasil, pátria educadora". O ajuste nas contas públicas será a prioridade inicial dos três
ministros da área econômica escolhidos para o segundo mandato – Joaquim Levy
(Fazenda), Nelson Barbosa (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco Central).
Segundo dados do BC, em novembro as contas do setor público tiveram o pior
resultado da história.
Informações: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário