O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves,
disse na manhã deste domingo que, se for eleito, sua primeira missão será
unificar o País, que se dividiu entre sua candidatura e a da adversária, a
presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff.
Em entrevista
coletiva concedida depois de votar no colégio Milton Campos, no Bairro de
Lurdes, em Belo Horizonte, cidade onde a adversária petista começou sua
militância política na juventude, Aécio disse que está mais preparado do que
Dilma para governar.
“Me vejo em melhores condições de fazer este entendimento e
governar o Brasil do que minha adversária”, disse, reiterando que pretende
cumprir cada um de seus compromissos de campanha e governar para os que mais
precisam, os pobres e mostrar que “o terrorismo feito pela campanha adversária
tinha o intuito de fazer o PT se perpetuar no poder”. E frisou: “Estou pronto
para ser o presidente de todos, da união nacional e de um novo ciclo de
crescimento e desenvolvimento sustentável no Brasil.”
Antes da coletiva, em rápido pronunciamento feito ao lado da
esposa, Letícia Weber, ambos vestidos de azul, Aécio disse que esta campanha
eleitoral teve duas marcas antagônicas e fortes. A primeira, protagonizada pelo
PT, que foi “a mais sórdida campanha jamais feita no País, com ofensas,
calúnias e mentiras, protagonizada por um partido político que quer se manter
no poder”. Segundo ele, a forma como o PT tratou seus adversários neste pleito
é uma triste história da democracia brasileira.
Depois das críticas à campanha adversária, o presidenciável
tucano disse que a outra marca, numa referência à sua candidatura, deixará como
lembrança no Brasil a mobilização das pessoas nas ruas. “Outra extraordinária
marca que o Brasil irá se lembrar é a do Brasil que acordou e foi para as ruas
para dizer que não aceita mais que um partido se julgue dono do nosso destino.”
(Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau, enviados especiais, e Marcelo Portela,
correspondente).
Informações: Estadão
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