A população baiana que esperava, ainda na noite desta
quarta-feira (16) pelo fim da greve dos policias da Bahia precisará de um pouco
mais de paciência.
Após cinco longas horas de conversa entre representantes das
associações dos militares e deputados estaduais na Assembleia Legislativa da
Bahia, o resultado é o que ninguém queria esperar: a greve continua.
A categoria reivindica melhoria salarial, mudanças na
política remunerativa, plano de carreira, acesso único ao quadro de oficiais,
um código de ética, aposentadoria com 25 anos de serviço para a polícia
feminina, aumento do efetivo, bacharelado em direito para os oficiais, além de
elevação de toda a tropa para o nível superior entre 2014 e 2018.
Apenas três pautas aceitas pelo governo foram mantidas. As
outras apresentadas na tarde desta quarta-feira (16), o governo optou por não
acatar. O estado afirma que só a Gratificação de Atividade Policial (GAP),
solicitada pelos militares custaria R$ 720 milhões ao ano.
O auxílio
alimentação a cada um real são dois milhões de reais a mais por mês na conta do
governo o que gera R$ 24 milhões a mais ao ano. O líder da Aspra, Marco Prisco, convocou os policiais
militares que mantêm os serviços na rua para que se juntem ao movimento
grevista.
O Tribunal de Justiça decretou a ilegalidade da greve da PM.
As cinco associações - Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus
Familiares (Aspra), Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA),
Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta),
Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), Associação
dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e
a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho - devem
pagar multa diária de R$ 50 mil.
Wagner afirmou que com relação às punições judiciais, cabe ao judiciário aplicá-las. Já com relação às punições administrativas, o governador enfatizou que a ação dos grevistas pode levar à exoneração.
Informações: Bocão News
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