A empresa Advanta Sistema de Telecomunicações e Serviços de
Informática venceu a licitação para fornecer as câmeras de segurança no fardamento
de policiais na Bahia.
O resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE),
na quarta-feira (6), e divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA)
nesta quinta (7).
Segundo informações do órgão de segurança pública, a empresa
foi declarada vencedora após passar por análise de documentação e prova de
conceito. O saque das câmeras na Ata de registro de preço gerada a partir da
licitação passará por análise das Secretarias de Administração (Saeb) e da
Fazenda (Sefaz).
Segundo o diretor de Videomonitoramento da Superintendência
de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO) da SSP-BA, major Jurandilson
Nascimento, após a formalização e assinatura do contrato, a empresa terá 60
dias para fornecer as primeiras 1.100 câmeras, totalizando 3.300 em um ano.
A SSP-BA informou que mais de R$ 23 milhões serão investidos
no equipamento, que deverá captar, transmitir, armazenar, gerir, além de
realizar a custódia de evidências digitais obtidas nas atividades e
diligências.
Antes da aprovação da Advanta Sistema de Telecomunicações e Serviços de Informática, quatro empresas foram desclassificadas durante o processo de licitação.
Chamadas de “bodycams”, os aparelhos são acoplados nas fardas
e filmam as operações policiais. A instalação dos equipamentos nas fardas dos
policiais foi uma promessa do ex-governador Rui Costa, que não foi cumprida
durante o mandato dele.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, a
aquisição da tecnologia visa, dar mais transparência às ações policiais. As
câmeras foram testadas em um estudo feito por universidade em Santa Catarina,
no sul do Brasil, e implementadas em algumas unidades policiais do Rio de
Janeiro em 2022.
Em julho, Marcelo Werner, em entrevista ao Bahia Meio Dia,
falou sobre os casos de morte por armas de fogo no estado e o envolvimento da
polícia nas ações.
“Muitas vezes esses casos são resultados de confrontos entre facções, ou entre facções e a polícia. Sempre que acontece um caso desse tipo, a gente tem que apurar rápido para dar uma resposta, seja com a Polícia Civil, a Polícia Técnica ou a Corregedoria da Polícia Civil que apura os casos de abuso”, comentou. (G1)
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