O governo federal ainda não descartou a volta neste ano do
horário de verão, que foi suspenso em 2019. Segundo o MME (Ministério de Minas
e Energia), do ponto de vista técnico, a pasta conduz análises sobre a pertinência
ou não da adoção da medida.
Até 2019, o horário de verão começava em outubro, com adiantamento dos relógios em uma hora, e terminava em fevereiro, com o atraso de uma hora.
O objetivo era aproveitar o maior período de luz natural durante a
época mais quente do ano, entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo
de energia elétrica no horário de pico.
“Com o relevante crescimento da micro e minigeração
distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do
sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”,
afirma o ministério em nota.
Mas outros efeitos precisam ser considerados na avaliação das vantagens ou desvantagens, segundo a pasta.
Como o aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional, que para o ano de 2023 contam com recursos energéticos mais do que suficientes para a garantia do atendimento.
Após a eleição do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta do horário de verão, e das pessoas que participaram a maioria era a favor.
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