Muito se fala sobre a relação Rogério Ceni-Gabriel Barbosa. Sempre substituído, Gabigol reclama, chuta copo d'água, depois eles falam que está tudo bem, mas fica a impressão que não está.
Com as vitórias recentes, o
barril de pólvora não explodiu. Mas as declarações de Ceni são de quem quer
afirmar que "manda".
Neste domingo, contra o Red Bull Bragantino, Gabriel não foi
substituído. Não tem reclamação, não tem crise. Mas também não tem vitória. O 1
a 1 em Bragança serve apenas para um time: o Inter.
E o torcedor do Flamengo vê Pedro entrar somente aos 43min
do segundo tempo. Em um jogo que era mandatório para o Flamengo nesta reta
final de campeonato: era vencer ou vencer. O melhor jogador do Flamengo na
temporada praticamente não joga.
Será que Ceni não colocou Pedro em campo antes no lugar de
Gabriel porque não queria melindrar seu atacante estrela? Duvido. Mas como
explicar a falta de minutos de Pedro?
Ele jogou pela última vez como titular na derrota para o Ceará, há um mês. A última vez que atuou por 90 minutos foi no empate contra o Fortaleza, no dia 26 de dezembro. Foram dois tropeços. Mas a culpa foi dele?
O Flamengo jogou bem contra o Bragantino, diga-se. Poderia
ter vencido a partida. A falha individual de Isla gerou o empate do Red Bull e,
depois disso, claramente faltaram pernas a um time que havia jogado na última
quinta-feira. Mais uma razão para ter em campo um jogador que é artilheiro e
que está com todo o gás - até porque não joga.
É óbvio que não é impossível ter Pedro e Gabriel juntos em campo. Chega a ser inacreditável que Rogério Ceni nem sequer tente usar a dupla. Parece até sabotagem. *UOL
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