O Flamengo é, novamente, campeão do Brasileirão! A equipe rubro-negra, que chegou à última rodada dependendo apenas das próprias forças, assegurou o título mesmo com a derrota por 2 a 1 para o São Paulo na noite de hoje (25), no Morumbi.
Com o resultado, o time da Gávea ficou com 71 pontos,
mas viu o Inter tropeçar contra o Corinthians e repetiu a dose de 2019,
levantando a taça pela oitava vez na história.
O triunfo do Tricolor paulista foi construído com um gol de
Luciano ainda no primeiro tempo e de Pablo na etapa final. Bruno Henrique fez
para os visitantes. Desta forma, a equipe da casa chega aos 66 pontos e se
classifica para a fase de grupos da Libertadores.
Quem foi bem: Filipe
Luís
Filipe Luís foi um dos destaques do Flamengo na partida
ocorrida na noite de hoje. O lateral esquerdo conseguiu impedir as investidas
de Igor Vinícius nos dois tempos da partida e se tornou peça crucial na criação
de jogadas da equipe no decorrer do duelo. O atleta mereceu destaque positivo
com a atuação no Morumbi.
Quem foi mal: Hugo Souza
O goleiro Hugo Souza, que se destacou como uma das
revelações da temporada, foi um nome que recebeu destaque negativo na noite de
hoje. O goleiro falhou nos dois gols do São Paulo. Ele errou ao arrumar a
barreira e sofrer em cobrança de falta de Luciano e também pecou em uma saída
de bola, ao entregar a posse para Daniel Alves, que deu assistência perfeita
para Pablo marcar.
Luciano marca e chega
ao 18º gol no Brasileirão
Com o gol feito em cobrança de falta, ainda no primeiro
tempo, Luciano chegou a 18 gols na atual edição do Campeonato Brasileiro,
terminando empatado na artilharia com o meia-atacante Claudinho do Red Bull
Bragantino. Lembrando que eles haviam chegado à rodada com o mesmo número de
gols de Thiago Galhardo, do Inter, e Marinho, do Santos, que terminaram a
competição com 17 gols.
Atuação do São Paulo
Todo posicionado na defesa, o São Paulo se desprendeu de
tudo o que foi feito pelo trabalho anterior, do demitido Fernando Diniz, em seu
último compromisso da temporada. Com três zagueiros e sem valorização da posse
de bola desde a saída com Tiago Volpi, o mandante se prendeu a um esquema bem
fechado para impedir que o adversário balançasse a rede. Antes do intervalo, a
forma de atuar surtiu efeito. O Tricolor paulista ficou com a bola apenas por
32% do tempo e, com uma forte marcação, bloqueou o ataque flamenguista. Com
apenas uma finalização contra a meta adversária nos 45 minutos iniciais, em
cobrança de falta, Luciano foi o responsável por abrir o placar. Na volta do
intervalo, o São Paulo manteve a forma de atuar. Acuado, seguiu abusando de
contra-ataques e ligação direta. Porém, marcou o segundo gol com Pablo.
Atuação do Flamengo
O Flamengo controlou a partida no Morumbi. Com mais posse de
bola e finalizações contra a meta de Tiago Volpi, a equipe rubro-negra teve
algumas chances de balançar a rede, sobretudo com os homens de frente — Bruno
Henrique, Gabigol, Pedro, Arrascaeta e companhia. No entanto, os dois gols do
São Paulo — marcados por Luciano e Pablo — deram um baque no time comandado por
Rogério Ceni, que não conseguiu tantas novas ações de perigo nos minutos
finais. O time rubro-negro também pareceu cansado na metade final do jogo e
ainda viu o atacante Gabigol ser substituído, desgastado, quando a equipe ainda
precisava do resultado.
Flamengo é bicampeão.
De novo
Com o título de 2020, o Flamengo conquistou novamente o bi
do Brasileiro, e igualou feito do time que marcou época na década na década de
80. Antes da dobradinha 2019/2020, o Rubro-Negro havia vencido a competição
duas vezes consecutivas em 1982/1983, quando contava com Zico, Júnior, Leandro,
Adílio, Andrade e companhia.
Ceni leva o tetra
Rogério Ceni conquistou o quarto título do Campeonato
Brasileiro, o primeiro à beira do gramado. Nos tempos de jogador, quando
goleiro do São Paulo, ele levantou a taça em 2006, 2007 e 2008.
Volta olímpica no
Morumbi
Quis o destino que Ceni conquistasse o primeiro título da Série A do Brasileiro justamente em um duelo com o São Paulo e no Morumbi, onde ele é ídolo e fez história. Celebrar um título no estádio, inclusive, é algo que Ceni sabe fazer. Anteriormente, ainda dentro das quatro linhas, o Morumbi foi palco do Paulista de 1998 e 2000, Supercampeonato Paulista de 2002, Libertadores de 2005, Brasileiro de 2006 e 2007, e Sul-americana de 2012.
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