O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi preso nesta terça-feira (22). O político é alvo de uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil.
A prisão foi realizada na casa dele na Barra da Tijuca, na
zona oeste da capital fluminense. Crivella, de 63 anos, foi levado para a Cidade
da Polícia, no Centro do Rio.
A operação é parte do desdobramento da investigação do suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. Crivella disse que a ação é uma "perseguição política" e que espera que seja feita a justiça.
"Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do
carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no
Rio de Janeiro", disse Crivella. Questionado sobre sua expectativa agora,
o prefeito se restringiu a responder: “justiça”.
Além do prefeito, foram presos o empresário Rafael Alves,
delegado Fernando Moraes e o ex-tesoureiro de Crivella, Mauro Macedo. O
ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da ação.
A investigação teve como ponto de partida a delação premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso na Operação Câmbio Desligo, um dos desdobramentos da Lava Jato fluminense, realizada em maio de 2018.
Veio dele a
expressão QG da Propina para se referir ao esquema, que teria como operador
Rafael Alves, homem forte da prefeitura apesar de não ter cargo oficial.
Os mandados para a ação foram autorizados pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).
Dentre os endereços alvos, estavam a residência de Crivella, na Península, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o Palácio da Cidade, residencial oficial da prefeitura, em Botafogo, na Zona Sul, e o Centro Administrativo São Sebastião, sede do Executivo Municipal, na Cidade Nova.
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