O ônibus que caiu de um viaduto em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, já havia sido autuado três vezes, em 2019, por transporte irregular de passageiros.
O acidente da tarde desta sexta-feira (4)
deixou 17 mortos, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Outras 27 pessoas ficaram
feridas, sendo três em estado grave.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o ônibus não tinha autorização. "A empresa está cadastrada na ANTT e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular concedido pela Justiça, por liminar.
No entanto, o veículo em questão não estava habilitado
para prestar o serviço de transporte de passageiros", disse o órgão.
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas
Gerais (DER-MG) afirmou que, por se tratar de uma viagem interestadual, a
responsabilidade de fiscalização é da ANTT.
O ônibus da Localima Turismo, com placa de Alagoas, caiu no km 350 da BR-381, em um trecho conhecido como "Ponte Torta", perto da entrada para Dom Silvério.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita
é de que o veículo tenha perdido o freio. O motorista pulou do ônibus e fugiu,
segundo relatos de testemunhas aos policiais. Até as 18h15, ele ainda não havia
sido encontrado.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que a perícia
esteve no local para fazer os primeiros levantamentos e que a causa do acidente
será investigada. Os corpos serão encaminhados para o Instituto Médico Legal
(IML) de Belo Horizonte.
A Prefeitura de Mata Grande (AL) disse que o ônibus saiu de Santa Cruz do Deserto, que fica na zona rural do município, e pegou passageiros por cidades vizinhas como Delmiro Gouveia e Água Branca. O ônibus passa pela Bahia, por Minas e chegaria até São Paulo. A cidade decretou luto oficial por três dias. *(G1)
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