O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.206 brasileiros,
entre os dias 12 e 16 de dezembro, e perguntou se a vacina contra a Covid-19
deveria ou não ser obrigatória.
A maioria, 52% dos entrevistados, defendeu a não
obrigatoriedade, enquanto 46% disseram ser a favor de que seja obrigatória e 2%
não souberam ou não opinaram. O empate técnico, no limite da margem de erro
(3%), ilustra a divisão do Brasil quanto ao tema.
Entre os que são contra a obrigatoriedade, se destacam os
seguintes segmentos: homens (56,2%), idosos (55,3%), pessoas com ensino
superior (55,7%) e moradores da região sul do país (56,4%).
Por outro lado, mulheres (49,7%), pessoas entre 16 a 24 anos
(53,9%) e moradores das regiões norte e centro-oeste do Brasil (49,4%) são os
únicos segmentos que defendem a obrigatoriedade da imunização contra o novo
coronavírus.
O Paraná Pesquisas também indicou que 60,9% dos brasileiros perguntados têm medo de que a vacina provoque efeitos colaterais, enquanto 36,1% não temem qualquer consequência negativa diante do imunizante. Não souberam ou não opinaram, 3%.
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