As mortes violentas na Bahia, aquelas causadas por
homicídios, afogamentos, suicídios, acidentes de trânsito, atingem mais os
homens com idades entre 15 e 24 anos.
Em 2017, de acordo com o Instituto
Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE), foram registradas 3.430 vítimas
adolescentes e jovens do sexo masculino no estado, que se manteve líder no
ranking nacional.
O número ainda é maior do que o obtido pelo IBGE em 2016,
com variação positiva de 1,1%, o que corresponde a um acréscimo de 36 mortes
deste tipo. Com isso, a Bahia se distancia ainda mais de São Paulo, estado mais
populoso do país, que tem redução nos casos de mortes violentas de homens
jovens desde 2015.
O IBGE ainda apontou que, em 2017, na Bahia, 8 em cada 10
casos de mortes de homens entre 15 e 24 anos foram em razão de causas externas
(84,7%), o maior percentual do país.
Nesse mesmo período de 10 anos, enquanto 10 dos 27 estados
brasileiros conseguiram reduzir essa estatística, a Bahia não só caminhou no
sentido contrário. Enquanto as mortes de homens jovens e adolescentes nessa
faixa etária somaram 1.501 registros em 2007, dez anos depois, as ocorrências
aumentaram 128,5%, um aumento absoluto de 1.929 óbitos.
Em termos percentuais, o aumento registrado na Bahia neste
período só perdeu para o Ceará, que teve variação positiva de 144,1%, e
Sergipe, aumento de 134,7% em dez anos. Já no cenário nacional, foram 27.596
mortes deste tipo, número que é 2,2% maior do que o registrado em 2016 e 13%
superior aos casos de 2007. * CORREIO
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