O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F,
e o executivo da empresa Ricardo Saud se apresentaram na sede da
Polícia Federal, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo.
Eles estão presos desde as 14h deste domingo
(10) após o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
Edson Fachin, acatar os pedidos de prisão.
As ordens de prisão de Joesley e
Saud foram encaminhadas para a PF neste sábado (9) e a polícia afirmou que não
cumpriu os mandados porque estava "em planejamento operacional"
quando os dois manifestaram, por meio de seus advogados, a intenção de se
entregar.
Na sede da superintendência da PF, manifestantes soltaram
fogos de artifício para comemorar as prisões. Os dois devem passar a noite na
PF em São Paulo e serem transferidos para Brasília nesta segunda-feira (11).
As
prisões são temporárias, com prazo de cinco dias, e podem ser revertidas para preventivas.
Em um áudio, Joesley e Saud chegaram a dizer que não seriam presos.
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