Após a confirmação do primeiro caso de febre amarela em
macacos na zona rural de Alagoinhas, na Bahia, o estado vem tomando medidas
intensas na execução de ações preventivas no combate ao vírus da doença na
região.
Embora ainda não exista confirmação de casos nas zonas urbanas, o surto
da doença preocupa.
Desde janeiro, foi criado um bloqueio vacinal nas regiões
Oeste, Extremo Sul e Sudoeste do estado, decorrente da situação epidemiológica
da febre amarela no país, que já contabiliza óbitos nos estados de São Paulo,
Goiás e Minas Gerais, incluindo regiões que fazem divisa com a Bahia.
A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha
contraído a febre amarela (ou tenha sido imunizado contra ela) é picada por um
mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de
infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.
As primeiras manifestações da
doença apresentam-se com febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e
muscular. Apresentam também náuseas e vômitos por cerca de três dias e, em sua
forma mais grave, após um pequeno período de melhora, reaparecem sintomas de
quadros de insuficiências hepática e renal, olhos e pele amarelados (icterícia)
e manifestações hemorrágicas.
O tratamento para febre amarela deve ser orientado por
especialistas para monitorar as funções hepáticas e buscando aliviar corretamente
os sintomas da doença. *Com informações do Correio
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