Após mais de 17 horas, chegou ao fim a rebelião no Complexo
Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. De acordo com a Secretaria de Segurança
Pública (SSP) do Amazonas, pelo menos 50 pessoas foram mortas durante o motim.
O tumulto, que havia se iniciado na tarde do domingo se
encerrou por volta das 10h40min (horário de Brasília) desta segunda-feira,
quando presos entregaram as armas e se renderam.
De acordo com o G1, houve
fugas de detentos do presídio durante a rebelião, mas o número não foi
divulgado. No domingo, os corpos de seis pessoas, ainda não
identificadas, foram jogadas para fora do presídio, sem as cabeças.
Dezenas de pessoas foram ao presídio para aguardar
informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do
Instituto Médico Legal (IML), na zona norte de Manaus, em busca de novidades.
Em coletiva de imprensa realizada na noite de domingo, o
secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, afirmou que a rebelião foi
causada por uma guerra entre duas facções.
— Tudo indica que foi ataque de uma facção maior contra uma
menor, para eliminar a concorrência — relatou o secretário.
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