Em depoimento ao Senado no processo de impeachment que durou
mais de 13 horas, a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), fez uma defesa
das opções de seu governo para enfrentar a crise econômica e afirmou que, se
for condenada sem que haja comprovação de crime de responsabilidade, estará
sendo vítima de um golpe parlamentar.
A petista negou 16 vezes que tenha
cometido crime de responsabilidade.
Dilma participou no Senado da fase de interrogação do processo de
impeachment e aproveitou para elogiar, na parte final da longa sessão, os
programas sociais do PT. Também criticou o que chamou de machismo nas
motivações do processo e o "uso ideológico" das delações premiadas. Mais
cedo, fez um discurso de 50 minutos como princípio de sua defesa.
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