Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo
Odebrecht, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão
pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização
criminosa.
Ele está preso desde julho de 2015, quando foi alvo de uma fase da
Operação Lava Jato, e virou réu da Justiça um mês depois.
O empresário já
liberou executivos da empresa a negociarem acordo de delação premiada com a
Justiça e estuda fazer ele mesmo acordo de colaboração. Rogério Araújo, Márcio
Faria, César Rocha e Alexandrino Alencar, ex-executivos da empreiteira, também
foram condenados.
Na sentença, Moro determinou que Odebrecht, Faria e Araújo
continuem presos enquanto aguardam os recursos. Para justificar a decisão, o
magistrado considerou que há risco de continuidade e citou os indícios de
pagamentos realizados por uma offshore atribuída à Odebrecht a uma conta
secreta do marqueteiro do PT, João Santana, na Suíça.
O juiz ainda cita que
dois executivos do grupo –investigados no caso dos pagamentos ao publicitário–
foram transferidos para o exterior supostamente para deixá-los fora do alcance
das autoridades brasileiras. *Informações da Folha.
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