Investigado na Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva aceitou nesta quarta-feira (16) o convite da presidente
Dilma Rousseff e assumirá a Casa Civil.
O acerto foi fechado em reunião no
Palácio da Alvorada, que teve as presenças também dos ministros Nelson Barbosa
(Fazenda) e Jaques Wagner, que deixará o comando da Casa Civil e será chefe de
gabinete de Dilma. Com isso, Wagner comandará o Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, chamado de Conselhão.
A Folha antecipou a informação de que
o ex-presidente deveria aceitar um cargo no governo. Segundo o presidente
nacional do PT, Rui Falcão, a posse será na terça-feira (22).
Ele chamou Lula
de "o ministro da Esperança". O líder do PT na Câmara, Afonso
Florence (BA), afirmou que a ida de Lula pra Casa Civil tem o objetivo de
ajudar o Brasil a sair da crise e de evitar o processo de impeachment contra
Dilma Rousseff. "Temos um ministro chefe da Casa Civil com larga
experiência para ajudar o Brasil.
A decisão de Lula na Casa Civil decorre do
compromisso com o país, única e exclusivamente imbuído do propósito de ajudar o
país a sair da crise", afirmou o deputado, em entrevista no Salão Verde da
Câmara. Segundo o petista, a ida de Lula para o ministério não atrapalhará as
investigações da Lava Jato. "Foi no mandato de Lula que a
Procuradoria-Geral da República ganhou autonomia."
Informações da Folha
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