O governo se surpreendeu com o tamanho das manifestações de
rua deste domingo (13), em todo o País, e teme o impacto dos protestos no
processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A ausência de confrontos
nos atos, porém, foi motivo de alívio. Em conversas reservadas, interlocutores
de Dilma dizem que é preciso um pacto nacional para sair da crise, mas ainda
não conseguem definir os próximos passos. "A situação é muito
difícil", disse um ministro.
"Os problemas não são poucos e matamos
muitos leões por dia. Mas nós achamos que nem todos os caminhos estão
interrompidos."
Até sexta-feira, o governo avaliava que os atos deste domingo seriam
maiores que os três últimos, no rastro da delação premiada do ex-líder do
governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS) e da condução coercitiva do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no depoimento à Polícia Federal.
O
monitoramento feito pelo Planalto não indicava, porém, que as adesões poderiam
superar as dos protestos de março de 2015. Na tentativa de não acirrar ainda
mais os ânimos, a resposta do governo será na linha de que, independentemente
do número de pessoas nas ruas, o governo respeita as manifestações, apoia as
investigações da Operação Lava Jato e está trabalhando para retomar o
crescimento econômico.
Informações: Bahia Notícias
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