A Justiça Federal acatou a denúncia contra suspeitos de
integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de
loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), desarticulada pela Operação
Desventura.
De acordo com a 11ª Vara Federal, em Goiânia, foram 16 denunciados
pelo crime de organização criminosa, entre eles o ex-jogador da seleção
brasileira Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha.
Segundo o procurador da República Hélio Telho, responsável
pelas denúncias do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), os envolvidos
se associaram para planejar e cometer as fraudes que renderam cifras
milionárias.
As investigações resultaram em três denúncias. Entre os
crimes pelos quais os envolvidos respondem estão furto qualificado por fraude,
estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência,
corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem
de dinheiro.
A primeira denúncia foi aceita pelo juiz Leão Aparecido
Alves, da 11ª Vara Federal, em 15 de outubro do ano passado, quando foram alvos
cinco pessoas apontadas como integrantes da cúpula da quadrilha: Eduardo
Pereira dos Santos, Arcanjo Jorge Peralta, Hernane de Araújo Lima, Leandro de
Carvalho Oliveira e Sinomar José da Silva. Todos foram presos durante a
operação e, segundo a Justiça Federal, quatro deles permaneciam detidos nesta
terça-feira (2).
Em seguida, no dia 2 de dezembro do ano passado, o juiz
Eduardo Pereira da Silva acatou a denúncia contra o grupo em que está o
ex-jogador Edílson. Além dele, são alvos André Luiz Sandre Abraão, Eduardo
Daniel Lucena dos Santos, Leonardo do Rêgo Santos, Paulo Roberto Castro Santana,
Saulo Santos de Oliveira.
Logo depois, no dia 4 de dezembro do ano passado, o mesmo
magistrado acatou a denúncia contra outras cinco pessoas: Claudemário da Paixão
Copque Costa, Jairo Dias de Souza, José Sukadolnik Filho, Ronaldo Antônio de Faria
e Sílvio Felipe Dionízio.
Fonte: G1
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