Uma família do município de Alvorada, na Região
Metropolitana de Porto Alegre (RS), ficou indignada após o recebimento de uma
correspondência, em dezembro de 2015, que indicava a marcação de uma consulta
pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O problema é que a paciente, identificada como Dona Zilá,
havia morrido há 11 anos. "Fiquei chateada, porque uma coisa assim eu
jamais esperava que fosse vir, porque foi 11 anos depois que ela faleceu",
afirmou a filha de Zilá, Erni Almeida, em entrevista à Rede Globo.
De acordo
com ela, sua mãe tinha dificuldade para caminhar e aguardou a consulta do
especialista nos dois últimos anos de vida. "Ela precisava de um reumato.
Uma consulta que de repente podia ter evitado tanta coisa", lamentou.
A prefeitura do município informou que a ficha da paciente
foi encontrada em 2013, junto a outros 30 mil pedidos de consultas que estavam
fora do sistema informatizado. "Essa senhora se incluía nesse grupo de
pessoas, então talvez possam até surgir mais casos assim.
Por isso a gente está
fazendo o chamamento", disse o diretor da Secretaria de Saúde, Carlos
Souza. Na tentativa de evitar o aumento da fila de espera, os pacientes tem
sido chamados a partir de agora.
Esta feia a coisa
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