Novas informações dão conta de que não há indícios que o
“pastor” Edimar dos Santos Brito tenha sido agredido pelos seus comparsas e
companheiros de cela no presídio Nilton Gonçalves.
De acordo com o diretor do Presídio, Alexsandro Oliveira
(Alex Bombeiro), Edimar reclamou de agressões ao amanhecer, mas não apresentava
nenhum tipo de lesão (grave ou leve). Inclusive, o detento se recusou a
realizar o exame de corpo de delito e durante a noite não acionou os Agentes
Penitenciários.
Depois ele teria dito que as agressões foram verbais. Ainda
segundo Alex, para evitar contratempos, Edimar foi retirado da cela que dividia
com Fábio e Adriano e agora compartilha o mesmo ambiente com um detento que
responde por crime ambiental.
Na tarde desta quinta-feira, 28, Edimar foi novamente
interrogado pelo Delegado Neuberto Costa, na Delegacia de Homicídios. Ele teria
sustentado a versão que não participou do duplo homicídio. Porém, mais uma vez
se colocou na cena do crime alegando que foi coagido.
A novidade é que mesmo negando a autoria do duplo homicídio
e afirmando que foi coagido por seus amigos, participantes do crime, Edimar
disse que estava antes no sítio de um rapaz bebendo com os outros (Fábio e
Adriano). Segundo o delegado Neuberto Costa, ele também não percebeu
marcas de agressões em Edimar.
Para polícia a versão da agressão não passa de uma manobra
da defesa, para atribuir o crime aos outros dois suspeitos, Edimar sair como
vítima e, até mesmo, o advogado solicitar uma prisão domiciliar para o falso
profeta.
Fonte: Blitz Conquista
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