A presidente Dilma Rousseff está preocupada com uma nova
ameaça de greve dos caminhoneiros, programada inicialmente para a próxima
segunda-feira (9), e orientou sua equipe a monitorar e iniciar conversas com
líderes do movimento para tentar evitar a paralisação.
O Planalto teme que a
greve cause desabastecimento no país, o que pode agravar ainda mais o quadro de
recessão econômica.
O ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) já
conversou com alguns líderes do setor e obteve deles a informação de que a
tentativa de greve está sendo comandada por grupos independentes, o que
diminuiria a força do movimento.
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), a
quem é subordinada a Polícia Rodoviária Federal, também participa do grupo de
assessores encarregado de criar uma estratégia para evitar que a paralisação de
caminhoneiros ganhe força e crie dificuldades de abastecimento no país.
O tema
foi objeto de discussão em reunião, nesta terça-feira (3) em Brasília, da
presidente com ministros e líderes do governo no Congresso Nacional. A mais
recente manifestação do caminhoneiros ocorreu em abril deste ano e durou cinco
dias, gerando bloqueios em estradas e prejudicando o abastecimento em algumas
cidades.
Na ocasião, o movimento perdeu força após o governo prometer
intermediar a negociação, com o setor contratante, de uma tabela referencial de
preços do frete.
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