O ano começou com aumento no preço de vários itens
importantes pro bolso do brasileiro. Depois do reajuste da conta de luz e do
aumento combustíveis, a inflação chega agora à mesa do café da manhã.
A onda de aumentos, aumento afeta agora o pão nosso de cada
dia, que vai ficar mais caro para o consumidor. Deve aumentar entre 8% e 10%. E
não é só o francês. O pão doce, o de forma, o biscoito, os bolos, as massas.
Tudo o que leva farinha de trigo deve subir de preço porque metade do trigo que
a gente consome no Brasil é importada. E os preços são diretamente afetados pelo
dólar, que já subiu 24% este ano.
E esse reajuste tem tudo a ver não apenas com os reajustes
da energia, mas também com a alta do dólar. É que o Brasil produz apenas metade
do trigo usado para produzir pães, massas e biscoitos consumidos pelos
brasileiros. O resto é importado e – portanto - diretamente afetado pela
valorização do dólar.
Se o aumento for de 10%, o pãozinho francês, por exemplo,
vai subir só alguns centavos. Quem compra todo dia já pode ir fazendo as
contas. “É o famoso de grão em grão a galinha enche o papo, né. Então R$ 3 por
dia, R$ 0,30 a mais por dia, soma no final do mês, pesa”, afirma a gestora de
políticas públicas Catarina Pinheiro.
Por enquanto, os moinhos que fornecem a farinha para a
indústria ainda não repassaram o aumento, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Para dar uma ideia do impacto desse aumento no dia a dia do brasileiro, somos o
segundo país que mais consome biscoitos no mundo e o terceiro no consumo de
massas.
Informações: G1
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