O custo da obesidade no Brasil já chega a alcançar 2,4% do
Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas em um país.
A
informação é de um estudo internacional feito pelo McKinsey Global Institute,
que mostra o aumento dos gastos no combate ao problema no mundo.
No país, a obesidade está em terceiro lugar em uma lista de
problemas de saúde pública que mais pesam na economia, atrás de mortes
violentas e alcoolismo, mas na frente de tabagismo. De acordo com o Ministério
da Saúde, 51% da população brasileira está acima do peso.
Segundo o estudo, a
despesa equivaleria a R$ 110 bilhões. O PIB brasileiro em 2013 registrou R$ 4,8 trilhões. Já em
relação ao custo da obesidade no mundo, a enfermidade chega a gastar 2,8% de
todas as riquezas, ou seja, cerca de R$ 5,2 trilhões.
Ainda de acordo com o
relatório, o custo mundial da obesidade é quase o mesmo de doenças decorrentes
do fumo ou de perdas em consequência de conflitos armados. A despesa chega a
ser ainda tão relevante quanto os custos do alcoolismo e das mudanças
climáticas.
No mundo, 2,1 bilhões de pessoas – ou 30 % da população do mundo –
estão acima do peso ou obesos. A previsão é que em 2030, cerca de 50% da
população poderá ser classificada como obesa, um percentual que o Brasil já
atingiu. (BN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário