Durante a Copa do Mundo, o coração dos torcedores tende a
ser bem exigido, o que reforça as preocupações com a saúde do órgão.
Segundo a
Agência Brasil, um estudo feito na Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e
na Coreia, constatou aumento de 63% na incidência de morte súbita
cardiovascular durante o evento.
Na Copa da Alemanha, em 2006, o número de
casos de emergências cardíacas cresceu mais de duas vezes. “Quando a pessoa
está assistindo [a um jogo], há uma descarga de adrenalina.
A frequência cardíaca
aumenta, o número de batimentos aumenta e a pressão arterial sobe. Totalmente
diferente de quando a gente está assistindo a um filme relaxante, em que a
pressão e o número de batimentos tendem a cair”, afirma Cláudio Tinoco, diretor
da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj).
Ainda segundo
Tinoco, vários estudos têm mostrado que há um aumento de doenças
cardiovasculares nos grandes eventos esportivos. A primeira Copa do Mundo
realizada no Brasil, em 1950, registrou aumento de doenças ligadas ao coração.
Recomendações
O médico
alerta também que em 50% das pessoas, a primeira manifestação de uma doença
cardíaca é um infarto ou uma morte súbita. “Então, a gente precisa trabalhar
antes. E é nessas pessoas de risco que a gente tem o foco da prevenção”,
adverte.
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