Um estudo da Universidade de Bordeaux, na França, revela que
o uso intensivo do telefone celular aumenta o risco de sofrer um tipo de câncer
cerebral agressivo.
De acordo com a equipe dirigida por Gaëlle Coureau, há dois
tipos de tumores associados a uma prolongada exposição à radiofrequência desses
aparelhos: os gliomas, agressivos; e os meningiomas, mais fáceis de operar.
Segundo a pesquisa, pessoas que utilizam o telefone portátil mais de 15 horas
por semana, o que representa 30 minutos ao dia, têm maior risco de que esses
tumores se desenvolvam.
Para chegar à constatação, os pesquisadores analisaram
o perfil de 450 doentes de câncer e usuários de telefone celular acima de 15
anos entre junho de 2004 e maio de 2006 em quatro departamentos franceses e o compararam
com 900 usuários de dito aparelho em perfeito estado de saúde.
Desse modo, o
estudo “Cerenat” confirma as conclusões do Centro Internacional de Pesquisas
sobre o Câncer (CIIC), que no ano passado estabeleceu que “existe uma possível
conexão entre o uso do telefone portátil e a aparição de gliomas”.
Como forma
de reduzir os riscos de câncer através da radiofrequencia dos aparelhos, é
recomendado afastar o máximo possível do telefone da cabeça, usar o dispositivo
com as mãos livres ou evitar chamadas longas, com o objetivo de impedir o
excesso de exposição às ondas eletromagnéticas.
Informações: Terra
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