Gestores de municípios de pequeno e médio porte consideram
que terão dificuldade para cumprir a aprovação do reajuste de 8,32% do piso
nacional para professores.
A presidente da União dos Municípios (UPB), Maria
Quitéria (PSB), diz que a maioria das prefeituras baianas ultrapassará o limite
de 54% para gastos com folha de pagamento.
Segundo Quitéria, a lei não condiz
com a receita dos municípios e o principal problema é o cumprimento da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Ela diz que, quando o prefeito cumpre a lei do
piso, descumpre a LRF.
A presidente da UPB diz, ainda, que os gestores defendem
a valorização dos profissionais de educação. O chefe do executivo de Lafaiete
Coutinho, Zenildo Santana (PP), um dos que concordam com o reajuste, afirma que
é “um problema gravíssimo”.
Ele prevê que 90% dos municípios terão repercussão
financeira negativa. “Em 2013, você vai ter um índice de 60% a 80% das contas
rejeitadas”, afirmou Santana ao jornal A Tarde.
Embora as prefeituras prevejam
prejuízos, o governo estadual ainda não avaliou os impactos na folha de
pagamento, segundo informou a Secretaria de Administração.
Ainda é preciso
aguardar estudos técnicos aprofundados para que o governo se pronuncie quanto
ao reajuste.
Informações: Bahia Notícias
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