Bancários de todo o país param a partir desta quinta-feira
(19), por tempo indeterminado. A categoria entregou pauta com as reivindicações
no dia 30 de julho e, após quatro rodadas de negociação com a federação dos
bancos (Fenaban), não houve acordo para o índice de reajuste.
Os bancários
reivindicam índice de 11,93% (aumento real de 5%) e os bancos propõem 6,1% (sem
aumento real). Diante do impasse, assembleias em todo o Brasil, feitas no dia
12, definiram greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira 19.
Durante esse período, os caixas de autoatendimento vão
continuar funcionando para atender à população. O direito de greve está
previsto na Constituição Federal e estabelece algumas exigências, como a
publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação.
O Comando Nacional
dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a
deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos
trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72
horas): assembleia nos dias 12 e 18, com paralisação a partir do dia 19.
Essas
determinações da lei foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o
empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação
de funcionários substitutos durante a greve.
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