sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Prefeituras de pequeno porte temem que reajuste para professores prejudique finanças


Gestores de municípios de pequeno e médio porte consideram que terão dificuldade para cumprir a aprovação do reajuste de 8,32% do piso nacional para professores. 

A presidente da União dos Municípios (UPB), Maria Quitéria (PSB), diz que a maioria das prefeituras baianas ultrapassará o limite de 54% para gastos com folha de pagamento.

Segundo Quitéria, a lei não condiz com a receita dos municípios e o principal problema é o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ela diz que, quando o prefeito cumpre a lei do piso, descumpre a LRF.
A presidente da UPB diz, ainda, que os gestores defendem a valorização dos profissionais de educação. O chefe do executivo de Lafaiete Coutinho, Zenildo Santana (PP), um dos que concordam com o reajuste, afirma que é “um problema gravíssimo”. 

Ele prevê que 90% dos municípios terão repercussão financeira negativa. “Em 2013, você vai ter um índice de 60% a 80% das contas rejeitadas”, afirmou Santana ao jornal A Tarde. 

Embora as prefeituras prevejam prejuízos, o governo estadual ainda não avaliou os impactos na folha de pagamento, segundo informou a Secretaria de Administração. 

Ainda é preciso aguardar estudos técnicos aprofundados para que o governo se pronuncie quanto ao reajuste.

Informações: Bahia Notícias

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