terça-feira, 18 de outubro de 2016

Transexual recebe alta após ser agredida em Maiquinique


A transexual e comerciária Natylla Mota Barreto, de 21 anos, recebeu alta nesta segunda-feira (17), do Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, após ser agredida por um grupo de quatro pessoas. 

A agressão ocorreu no último dia 8, no centro do município de Maiquinique. A vítima, que sofreu duas perfurações no pulmão, seguiu nesta manhã direto para a delegacia de Maiquinique para pegar a guia para exame de perícia. Até esta tarde nenhum suspeito havia sido preso.

Agressão

Natylla revelou que saiu com o seu companheiro para lanchar, quando, de repente, eles começaram a ser atingidos por latinhas de cerveja e copos por um grupo composto por três mulheres e um homem, que estava no local.
Ainda na ocasião, uma das mulheres do quarteto fez comentários homofóbicos e partiu para atacar o casal com um a faca.

Ela ainda contou que seu companheiro conseguiu imobilizar a agressora, mas acabou sendo ferido na mão e encaminhado ao Hospital Municipal de Maiquinique. A comerciária foi atacada com chutes e golpes de facas enquanto acompanhava seu companheiro ainda dentro hospital.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que a trans é agredida por uma das agressora no chão da unidade de saúde.

Natylla acusa o Hospital Municipal de Maiquinique de prevaricação, por conta da omissão de socorro, falta de intervenção da segurança e obstáculo ao acesso ao serviço público.

Em comunicado, o Grupo Gay da Bahia pede ao Ministério Público da Bahia para intervir no caso e punir os funcionários do hospital.

A promotora Maria Imaculada disse que a ocorrência está sob apuração e, caso seja constatado a omissão, os responsáveis também responderão criminalmente. Ainda de acordo com o Ministério Público, a delegacia local já expediu quatro mandados de prisão temporária.

Informações: A Tarde

3 comentários:

  1. Um absurdo o que ocorreu nessa cidade que nunca ouvi falar. Vcs como blog da regiao deveriam mostrar o rosto dos assassinos como punicao a um caso de comocao nacional. Espero que a justica seja feita tanto para a tropa quanto para o hospital, se e que existe lei ai nessa cidade.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Tenho vergonha dessa situação dessa cidade é das situação da segurança nesse caso tem q ave justiça uma pessoa seja ela o q for se agredida dentro de uma centro de unidade de saúde e niguem fazer nada pela a vítima isso e muito triste ....atenção vc vítima não deixa isso passa em branco não

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