quarta-feira, 4 de maio de 2016

Caso Beatriz: crime pode ter sido ritual de magia negra, diz promotor


A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, pode ter sido morta por questões religiosas. A afirmação é do promotor Carlan Carlo da Silva, que acompanha o caso. 

Ele afirma, ainda, que a Polícia Civil pode ter cometido falhas no início das investigações sobre o crime. De acordo com o G1/PE, as apurações apontam que o assassinato pode ter acontecido para atingir a escola onde ocorria festa, a Nossa Senhora Auxiliadora, que é católica.  

“A forma de execução da criança, a idade, as lesões, tem alguns elementos de seita, de magia negra. Por isso que a investigação aponta que foi para atingir a religião. 
Mas, isso pode ter sido feito para despistar ou não o trabalho da polícia", afirma Carlan. Apesar do planejamento, o promotor acredita que Beatriz foi uma vítima de momento e que qualquer outra criança poderia ter sido morta. “Eu acho que não foi direcionado a uma pessoa especificamente. 

Mas a uma criança naquela mesma idade, que estivesse presente ali, fácil de ser atingida", concluiu. Após 145 dias, ainda não foram apontados responsáveis pelo crime. Beatriz foi assassinada a facadas em dezembro do ano passado, durante uma festa de formatura que acontecia na escola em Petrolina.

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